quinta-feira, 21 de julho de 2011

Prometi que não iria escrever...

Prometi que não iria escrever
Mas eles são capazes de deter 
essa barreira, pois, tão belos são
Que mesmo esses versos soltos
Não conseguem descrever a sensação
Extrapolam a razão, e os pensamentos ficam loucos.

Os olhos vislumbrados, as mãos inquietas.
"Precisa escrever, precisa expressar!
Transcrever em palavras incertas
A magnificência desse olhar."

O que há de tão especial nesses olhos?
A cor? Antes fosse só ela.
Vai além disso, da beleza externa. 

Possuí aquilo que jóias, pedras e cristais.
Desejam um dia ter
E que jamais  irão obter.

Tão raro e tão simples, que quando os vejo 
é praticamente impossível resistir.
E quando me dou por conta
Um poema acaba de surgir.


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