Qualquer pessoa que o visse diria que aquele era o homem mais feliz do mundo. Que tinha a melhor vida e o melhor emprego. Que era rico. Que tinha a melhor família ou melhor estilo de vida. Que não tinha problemas, dúvidas, ressentimentos, mágoas, angústias. Nem quaisquer sentimentos negativos.
A tempos ele estava ali. Nada ao redor parecia afetá-lo. Na verdade, nada parecia existir em seu mundo.
Algum tempo depois, abaixou a cabeça. Tirou uma caneta e uma caderneta dos bolsos. Escreveu diversas linhas. Os guardou. Foi até o campo que havia do lado da cidade, deitou-se na grama. E, novamente, fechou os olhos. Mas dessa vez, aquela havia sido a ultima em que fez isso. Nunca mais tornou a abri-los.