" - Quando escrevemos, parte do que sentimos fica no papel - comentou com seu amigo.
- Comigo acontece diferente... - explicou ele: - dei ao lápis o poder de apagar o passado. Funciona assim: sempre que escrevo algo que aconteceu comigo, tenho permissão para esquecer aquilo. Ás vezes acho que nos apegamos as lembranças por dó, por receio de um dia perdê-las e ficarmos sem uma história. Então faço assim: escrevo. Quando termino, é como se não me pertencesse mais. Faz parte de outra história, feito um livro ou um filme que vi e do qual ainda me recordo. A impressão que dá, é que nem vivi aquilo. O que era pesado fica leve. O que tinha efeito sobre mim, desaparece."
- Comigo acontece diferente... - explicou ele: - dei ao lápis o poder de apagar o passado. Funciona assim: sempre que escrevo algo que aconteceu comigo, tenho permissão para esquecer aquilo. Ás vezes acho que nos apegamos as lembranças por dó, por receio de um dia perdê-las e ficarmos sem uma história. Então faço assim: escrevo. Quando termino, é como se não me pertencesse mais. Faz parte de outra história, feito um livro ou um filme que vi e do qual ainda me recordo. A impressão que dá, é que nem vivi aquilo. O que era pesado fica leve. O que tinha efeito sobre mim, desaparece."
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