segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Eu x Eu (Parte 2)

XXXXXX ressucita na forma hollow.(Vontade e Instinto)
          Quando há uma batalha interna a mudança também pode ocorrer no físico, depois de terminada - dependendo do resultado - a pessoa torna-se mais forte e mais resistente, mas, se a briga foi perdida, ela faz coisas que normalmente não faz. Até mesmo coisas que julga ser errado.

        E então a raiva e o ódio se apossam do ser. A pessoa não reage da mesma forma, ela fica em estado berserk. Dito pelos lutadores que ela não enxerga mais quem é amigo e quem é inimigo. Pois quando o psicológico é afetado, a sua personalidade, características e movimentos também são. Ela tinha um motivo, um desejo antes de entrar nesse estado, e até que se complete ela permanecerá assim.

          Esse desejo é o de matar seu inimigo e/ou satisfazer seu égo.
          Não importa o que ou quem estiver na frente, ele irá passar por cima de tudo para realiza-lo.
          A pessoa se torna um monstro...
Naruto após ver XXXXXX sendo morto[a] na sua frente.(Ódio e Raiva)
         ...Pura e somente instinto, ela usuflui de todo o seu potencial. Um poder oculto que existe dentro de cada ser e que nas piores horas se manifesta. Esse poder é gerado pelo pior dos sentimentos...

"Você é fraco. Sabe por quê você é tão fraco?"
"Porque lhe falta ódio."
        ...E quem garante que não aconteceria o mesmo com nós, se vissemos o assassino de alguma pessoa que amamos e tivéssemos poder/força/meios suficiente para dar o mesmo destino a ele? Seria isso justiça?

Tousen lutando contra Komamura.
 "Tousen: Até hoje, você nunca achou que era estranho? Alguém entrar na organização que matou sua pessoa preciosa. Por quê você não pensou que isso era estranho? 

  Komamura: Eu pensei que era pela justiça. Eu acreditava que era para cumprir o desejo por justiça que sua falecida amiga foi incapacitada de alcançar!

 Tousen: Você está certo... Foi por justiça! Nesse caso, o que é Justiça? É perdoar o homem que matou minha amada amiga?! Isto é, de fato, Virtuoso! É admirável! Incrivelmente admirável! Mas se algo for virtuoso, quer dizer que é justo? Não! Viver pacificamente sem vingar os mortos... É ser maligno!"

        ...Para a pessoa sair desse estágio é necessário alguém, um intermediário. E quem é o corajoso ou corajosa que queira deter essa aberração? 
        A resposta é meio óbvia: o criador de seu ódio e aquelas pessoas que o amam...


XXXXXX(Inimigo) segundos depois de cortar um dos chifres.
Com o chifre cortado a marcára se desfaz, e a consciencia volta.

XXXXXX interrompe Naruto antes dele ser dominado totalmente pela Kyuubi.
          Mas se possuimos essa energia oculta dentro de nós, será que somente por emoções negativas é que poderiamos liberá-la? Na verdade, ela é liberada através de emoções extremas por causa da adrenalina, e por isso não temos o controle dela. 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Eu x Eu.

Naruto bom e ruim

(Azul)         
           "Não existe emoção, existe paz.                              
   Não existe ignorancia, existe conhecimento.
  Não existe sofrimento, existe serenidade.    
Não existe morte, existe força."                  

(Vermelho)         
           "Não existe paz, existe raiva.                                   
Não existe medo, existe poder.                   
 Não existe morte, existe imortalidade.         
                   Não existe inocência, existe o Lado Negro."                   
           
             Se há de existir uma luta pior que a que causa dano físico, é a luta que causa dano psicológico.
Porque o físico consegue cicratizar os ferimentos,  alguns até violentos; perde-se um membro mas os outros ainda podem mover o corpo. Já o psicológico é crítico, porque é dele quem sai o comando para mover o físico. E se este encontra-se em estado alterado, fara o corpo reagir de uma maneira não convencional.

            Existem pessoas que quando encontram um defeito em si, apenas o aceitam, dizendo que é algo de sua personalidade que não podem mudar. Entretanto, assim como eles não nasceram com tal característica, não podem admitir que não podem muda-la. Quando, enfim, se igualam aqueles que estão conscientizados de seus defeitos e tentam repará-los, eis que uns dos maiores - senão, o maior - desafio se inicia...

Ichigo vs Ichigo Hollow
Ichigo luta contra o Ichigo Hollow que habita sua alma.

            ...Uma luta particular contra seu próprio égo. Em que muitas vezes saímos com lesões profundas após vários rounds consecultivos, e acreditamos que não podemos mais continuar. E aquele que nos acolhe, a cada sessão de tortura em cima do ring de nossa mente, nos dão conselhos, revelam os pontos fracos e dão dicas de como abrir a guarda do inimigo fatal(Sim, fatal porque aqueles que não conseguem se levantar mais, preferem morrer. Tiram a própria vida para eliminar tamanha humilhação que é ser vencido por seu próprio égo.). Nós, como bons ouvintes, voltamos lá pra cima, certo de que, dessa vez, venceremos.

Naruto Contra Naruto Ruim
O lado malvado de Naruto luta contra ele de igual para igual.
Mas o maldito conhece-te melhor que qualquer um, e - assim como você - conhece suas fraquezas. E são nelas que ele, mais uma vez, se aproveita para bater e sai quase ileso da briga, e você estirado no chão. Então xingamos os nossos treinadores, dizendo que, o que eles dizem, não funciona, que não é possível, que eles estão errados, que é mais fácil para eles falarem porque estão do lado de fora.
      
           E então, o sino soa.

           E lá estamos, apanhando como nunca, um duelo que o vencedor já esta praticamente definido, se levar em consideração o estado de cada um. Nos apegamos á qualquer coisa que nos de mais forças para continuar, as vezes, o antes abstrato nos vem como ultimo recurso. Porque as pessoas conseguem tirar tamanha força da fé? Mesmo aqueles que não acreditam, não podem negar que tamanho livro, pessoa ou entidade(verídica ou não) tem tamanha influencia sobre aqueles que nele creem.
          Mas, mesmo essa força extra, não é capaz de lutar contra esse adverssário. Que a cada vez que você cai, fica mais poderoso.
         - Ele é indestruvivel. - a pessoa pensa, retornando para o antigo estado de aceitação. Algumas desistem por aqui mesmo; outras, seguem em frente.
          De onde sai essa vitalidade que não o faz desistir? Ele apanha de novo, e de novo e de novo. Seu corpo já não reage como antes...
Cavaleiros do Zodíaco(Poder através da fé.)

...Eis então que seu oponente lhe domina para dar o grand finale nesse salão de fracassos. Voce procura dar um motivo então para estar ali, um motivo que sobreponha tudo que voce viveu e vive, para sair daquela bendita situação. Um motivo que para você é bom o suficiente para fortalecer a esperança, e dela retirar o que ali não parece mais exisitir.
Boo puro mal e Boo normal
      
E é surpreendido pelo seu eu  que esta encima de você, mas ele não esta torcendo o seu braço ou qualquer outra coisa, porque ele te conhece, e sabe que, se você nao desistiu até agora é porque nao desistira mais.

           Um ser frio que não deveria estar dentro de você. De sua cabeça.
           Você é puxado pra cima pela gola da camiseta. Ele aproxima o seu rosto do dele; olho no olho. E o faz cair no abismo que neles residem. Um mundo onde a vingança impera, alimentada pela raiva e o ódio.
           Sua fé repentina em algo é abalada(revelando que ela não era grande o bastante), seja em você ou outro elemento(natural ou sobrenatural).
       Ele lê seus pensamentos, e esboça um sorriso. O ritual esta completo: o domínio dele sobre seu ser.

        Pois, nesse mesmo instante, você sorri junto com ele.

Super Boo(após ter feito o Boo normal de chocolate e o ter comido)

"Qual a diferença entre um Rei e seu cavalo? Assumindo que sua formas, abilidades e poder são exatamente o mesmo. Porque é que, um torna-se Rei e controla a luta, enquanto o outro se torna cavalo e carrega o Rei?
Só há uma respota.
Instinto!
Para que seres identicos se fortalecam e ganhe poder, eles precisam se tornar o Rei. Eles devem procurar por mais batalhas e poder.
Mas você não tem isso.
Você não tem os puros, básicos instintos!
Você luta com o seu cérebro.
Você tenta derrotar seus inimigos com lógica.
E ela não funciona! Você está tentando cortá-los com a espada embainhada!
É por isso que você é mais fraco do que eu!"

domingo, 28 de novembro de 2010

Os três Eus




Os três eus

            Estamos em cima do símbolo de ing e yang. Nós três: meu eu criança, o adulto e o sábio. Estou um pouco assustado. Meu eu criança está parado e normal; ele deve vir aqui mais vezes que eu. O sábio esta ao lado dele, com uma das mãos em seu ombro oposto. Como se fossem pai e filho. Seja o que é que tenha acontecido aqui, não é bom.

            - O que é dessa vez?

            Meu eu mais velho apontou algo para a criança e virou-se para trás.

            - Venha ver você mesmo.

            Caminhei em direção a eles, quando me aproximei percebi que havia uma tela, uma espécie de lago em frente a eles e que passavam cenas de quando eu era criança e bebê.

            - Época boa essa. – comentei.

            - E por que ela era boa? – ele indagou, lá vinha mais uma lição que eu ainda não tinha aprendido.

            - Porque eu não me preocupava com nada. Só queria saber de me divertir.

            - Ou seja, você vivia apenas o hoje, sem se preocupar com o amanhã.

            - É. – confirmei.
           
            - E porque você era assim? Você tem alguma noção?

            - Porque eu não tinha responsabilidades.

            - Sim, e também porque você não as conhecia. E por acaso você sabe porque não as conhecia?

            - Eu era criança e elas tem o costume de serem ingênuas.

            - Exato. E essa característica é obra da inocência.

            - Aonde você quer chegar?


            - Uma pessoa muito feliz possui responsabilidades mas não possui problemas, porque aprendeu a lhe dar com eles ou tirar o melhor de cada um. Ela se preoculpa com os outros mas nem por isso sente-se triste, porque sabe que esta fazendo sua parte para ajuda-los. Ela acha graça ou ignora qualquer coisa que tente rebaixa-la. E quando eu digo ignorar, não é no sentido de ouvir e esquecer, de ser atingido e se mostrar forte, mas, de não atingir o seu égo. Todos os males do ser humano são provenientes dele, basta buscar á fundo o que é exatamente cada defeito e verás. Aqueles que não o possuem são completamente felizes, mas isso é praticamente impossível de acontecer, sempre haverá um pouco. Então deve saber administrá-lo, reduzi-lo o quanto for possível. Crianças se sentem felizes e riem atoa porque não se importam com isso, porque elas possuem esse direito, por assim dizer. Uma espécie de green card, que permite ela fazer o que quiser, contanto que não influencie a vida dos outros. Aonde quero chegar, é que tudo isso é proveniente da liberdade que a criança esbange que se encontra em sua inocência.

            - Deus! Você me confunde ainda mais. Você deveria saber que as pessoas perdem ela com o passar do tempo. A sociedade a faz perder.

            - Sim, assim como a própria história da chapéuzinho vermelho simboliza isso. Acontece que vamos usando a razão e criando imagens e idéias que são fixadas na memória de acordo com o que experenciamos, fazendo nos interpretar coisas que antes nao faziam sentido de modo claro, e, dependendo do tipo de experiência que se teve, atribuimos valores ruins ou bons. Assim, esta claro que perdemos a inocência porque usamos o lado racional do cérebro para atribuir ou classificar tudo que vemos,ouvimos e tocamos. Se, então, conseguimos usar mais o lado emocional, poderiamos reculperá-la.

            - E porquê reculperá-la?

            - Ora! Eu já lhe expliquei isto. Quando a pessoa passa a usar somente o lado racional, ela iguala prazer a felicidade, e satisfaz isso, geralmente, com pósse de algo ou alguém. Tendo que ficar renovando sempre. Isso nao dura muito tempo, acredite. E essa é uma "felicidade" mais da boca pra fóra, do que do ser em si; uma felicidade momentânea. Explicado essa parte. Você já deve entender o motivo de reculpera-la. Mas eu não irei dizer que você irá voltar a pensar ou ser igual uma criança, porque você teria de viver plenamente no emocional para fazer isso, pois as crianças agem somente assim, por impulso e emoção. E eu não teria a audacia em dizer que todas crianças que assim são, são felizes. Seriam, se esse mundo fosse plenamente bom, porém ele não é. Então como poderiamos viver nele e ainda sim atingir um nivel suficientemente bom de felicidade? Equilibrando-se os lados, saber quando se deve usar o lado lógico e o lado emocional, a razão e o sentimento.

            - E isso é possível? - Taylor perguntou com a cara de alguém acaba de descobrir uma grande verdade ou desvendar um polêmico mistério.

            - Ah sim!, isso é possivel. Adquirindo o controle da mente, pois, como disse anteriormente, os dois lados do cérebro fazem parte exclusivamente dela. E se souber controla-la, observa-la e modifica-la, você poderá adquirir essa característica e balanciar os dois lados quando necessário.

            - Como posso conseguir isso?

            - Além da auto-crítica, que é essêncial, apesar de muitas vezes exageramos nos nossos defeitos; só atingira o lado lógico, mas, como você aprendeu antes, existe uma ferramenta que trabalha com os dois lados. E a essa técnica milenar, muito conhecida no Oriente, é denominada Meditação.

domingo, 31 de outubro de 2010

Mundo Onírico - parte 3




Uma sequência de desafios e obstáculos, mas eu continuo seguindo-a. Armado com um bambú e um escudo de madeira. Vou atravessando essa imensa floresta onde á qualquer minuto posso ser atingido pelas costas ou pisar em armadilhas camufladas que procuram me manter aqui por mais tempo, sem contar, também, as féras que me rodeiam afim de carne fresca.

Ela encontra-se no centro desse reino vegetal. O ar úmido que respiro indica que tem chovido recentemente por aqui. As folhas caídas e misturadas com a grama fina que mantém o sólo pastoso com uma coloração cinza, vai deixando minhas marcas, para que qualquer predador que queira me rastrear possa fazê-lo facilmente. A claridade é baixa devido ao tamanho dos galhos recheados que ultrapassam cerca de quatro métros a minha altura e que tampam a luz do sol.

Caminho em direção á um pilar luminoso que atinge o céu, que enxergo com dificuldade entre os buracos do této florestal.

Ouço rúgidos e começo a procurar o local de onde estão vindo. Um silêncio, após, me deixa em estado de alerta; meus olhos buscam qualquer sinal de movimento por perto, meus ouvidos aguçam e o canto-das-cigarras vai aumentando e me deixando, cada vez, mais apavorado a ponto de um pequeno estalar de gálhos á traz de mim me fazer atacar o chão partindo o bambú ao meio.

Meu coração dispara. Já não era uma boa arma, agora não passa de um simples pedaço que não chega a um metro. Suspiro. Era uma raposa, e com o movimento que eu fiz se assustou e foi embora.

Retómo novamento o trájeto. Dessa vez vou correndo, quero chegar lá o mais depressa possível. Vou desviando dos troncos que nascem em lugares aleatórios fazendo com que eu mude de direção constantemente, jogando meu braço com escudo na frente para impedir que os gálhos batam em meu rosto e para abrir caminho.

            Chego em uma parte onde um uma sequência de árvores lineares formam um  corredor que dá direto no pilar.

            - Lá está ela, a espada com meu nome!

            No fim do corredor uma sombra aparece. Não enxergo direito porque o sol esta ofuscando a imagem. Mas sei de quem se trata. Eu.

            - Não era para você já estar aqui -  ele diz, totalmente sereno. Assim como o ambiente em envolta do pilar: um bósque com flores copo-de-leite e arbustos que parecem terem sido cortados por um jardineiro, já que formava um círculo exatamente em volta da luz.

- Como não? Eu mereço ela, depois de tudo que já passei. Quero embanha-la, segurá-la com meus próprios punhos, dilacerar o vento, derrotar os meus adversários, estende-la ao alto e ser o seu guia, assim como ela, será o meu.  – disse chorando, uma emoção profunda de desapontamento me abateu.

- E você parou para pensar se ela te merece, jovenzinho?

- Não, isso nem se quer passou pela minha cabeça, o sábio aqui é você. - secei as lágrimas.

- E eu sou você. – ele replicou.

- E você pode pegá-la. Então eu deveria ter o mesmo direito. – falei com os olhos ligeiramente abaixados.

- Assim que souber tanto quanto eu.

- E dessa vez qual é a desculpa?

- Não há desculpas. E você mesmo já deve saber, só não quer admitir.

- Não devia ter corrido, minha pressa em quere-la logo foi o erro.

- Exatamente, viu como você já sabia?

- Pois é. – sorri.

- Sarcasmo. Interessante, diga-me o que estás te aflingindo?

- O caminho que tracei, não era um atalho, eu não deveria ser púnido por isso.

- Você correu, você por acaso teve noção do que perdeu ao fazer isso?

- Não perdi nada, a paisagem era sempre a mesma.

- Perdeu um companheiro. O rugido que você ouviu não era de um predador, mas de um animal que estava em perigo, e por querer proteger sua vida, seu ego, você esqueceu que outro ser, além de você, podia estar na mesma situação que a sua. Perdeu a beleza dos lugares que passou despercebido e a chance de enfrentar outros desafios no caminho, que permitiriam que você aprende-se a lidar com seus predadores.

- Ah! Eu não tinha mais arma para atacar, não ficaria esperando eles me comerem e eu sem pode fazer nada.

- Você possuía e ainda possuí o escudo. Não há a necessidade de atacar, quando um bom escudo pode te defender de qualquer ameaça externa. Só há essa necessidade quando for para proteger alguém que não possua mais nenhum escudo e nem uma espada. Então seu escudo, por mais fraco que seja, tornára se forte, na medida que você repete isso.

- Bla, bla, bla. E agora o que eu tenho de fazer?

- Simples. Recomeçar do ínicio.

domingo, 24 de outubro de 2010

Outra dimensão


 Estavamos subindo o morro e ela resmungava de cansaço. Ofereci levá-la no cólo até lá em cima, mas ela hesitou, de primeiro momento. E justo quando estava distraído pulou em minhas costas agarrando-me pelo pescoço. Cambaleei para trás, e reculperei o equilíbrio; segurei as suas pernas pelas coxas e ela encosto o queixo em meu ombro.

- Ah! Como é bom não precisar subir esse morro a pé. – sorri.

- Está confortavel ai?

- Não, mas não tenho outra escolha de meio de transporte – ela brincou e eu entrei no jogo.

- Tem sim, se eu me cansasse te deixaria aqui mesmo.

- Mas você não vai se cansar, eu confio em você.

- Quem garante?

- Você é forte.

- Prefiro dizer que você é que é magra.

- Fico lisongeada em saber disso.

- Segure firme...

- Por quê? – Saí correndo em um impulso e ela soltou um gritinho. A subida estava quase terminando. Chegando lá em cima, parei.

- Que foi? Acabou o gás?

- Não. Já chegamos, é hora de você descer senhorita. – Estava exausto. Ela começou a descer.

- Está bem, não é muito confortável aí sabia? Só vou descer porque não quero machucar minhas costas, se não você me levaria até em casa. – disse, em um tom de sarcasmo.

- São só as suas costas, né? Eu é que deveria estar reclamando. – ri.

Começamos a caminhar.

- Mas você disse que eu era leve, estava mentindo?

- Não, só me expressei mau. – baixei a cabeça.

- Estou brincando seu bobo! – ela tentou me animar, mas era tarde demais.

- Você não existe.

- Isso é o que você pensa.

- Você é o que estou pensando. – paramos, e sentei no banco de uma praça que havia ali. Estranhamente, não tinha ninguém.

- Sou uma obra sua e possuo pensamentos, e como diz nossa filosofia, penso logo existo.

- E por ser uma criação minha, você pensa do mesmo jeito que eu.

- Então você está dizendo que possui um lado feminino? – ela deu um sorriso malicioso.

- Não existe essa de pensamento feminista, a única distinção para mim de homem e mulher era o corpo, mas até isso, se fomos olhar por outro lado, já não distingue.

- Que grande besteira!

- Também acho isso, já nem sei o que estou dizendo, estou perdido em meu mundo, sendo você  uma parte dele.

- O que quer dizer com isso?

- Que mereço levar um ponta-pé para ver se acordo.

- Se quiser eu posso fazer isso. – ameaçou, novamente brincando.

- De você não irá fazer efeito, mas se isso te fizer feliz, pode dar a vontade.

Ela sentou ao meu lado e me abraçou.

- O que vamos fazer agora?

- Essa é uma resposta que tento encontrar faz tempo.

- Não quero perdê-lo.

- Logo vai acabar, não se preoculpe.

- Acabar o que?

- Tudo.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A ultima pétala



Rosa do amor.

Já não canto para ti aquela canção

de bem me quer ou mau me quer.

Parece tão superficial

julgar o desejo de uma pessoa pela sorte.

Mas esta ultima pétala que receio em tirar,

é tão difícil, quanto deve ter sido para tu

terem retirado todas as suas outras.

Essa ultima, agora,

possui a essência de todas as anteriores.

Ela carrega o desejo

daquelas que morreram,

sem saber o porque.

E sua falta, será a morte de sua criadora.

que apesar de despedaçada

deposita suas esperanças

na única filha que restou.

Quero arrancá-la

e poder acabar logo com o seu sofrimento.

Mas através dela ainda posso sentir:

o vento, o sol e a chuva;

E depois disso,

não sentirei nada.

Então, prefiro deixar que caia por si só.

Enquanto isso, aproveito seus ultimos instantes.

Eu e ela, sozinhos.

Até celebrar o seu funeral

E assim, provavelmente, o meu.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O bem mais precioso


     

Olhe em meus olhos e veja o mundo atrás deles;
Uma utopia perfeita.
Vi muitas coisas que não queria, muitas que já eram para ter tirado o seu brilho.
Mas eles permanescem vivos, sabe por quê?
Porque neles reside os valores da alma.
E tudo que eu já tenho visto de ruim é filtrado pela máscara que me protege.
Esse corpo.
E se eu não ajudá-lo á filtrar, minha alma não poderá receber a mensagem    
Que existe por tráz disso tudo.
Aquele que consegue conhecer uma pessoa pelo olhar possuí a chave de um baú.
Onde pode haver um tesouro, pode haver teias de aranha.
Sinal de que alguém ou algo o roubou.
Um aviso: não permitam que façam isso, seja quem ou o que for.
Não deem a chave para qualquer pessoa,
Não permitam que mexam nele, assim não poderam tirá-lo.
Existem pessoas que possuem muito ouro, mas o escondem.
Não façam isso também.
Pois existem pessoas que necessitam ver para acreditar que isso, realmente, existe.
Quando se tem certeza de que algo existe, então a busca por ele fica mais fácil.
Então você, que possui em abundância, pode depositar moedas suas nela.
Para ela poder construir uma fortuna igualmente a você.
Mas não se preocupe, as suas moedas não iram acabar.
Quando se faz algum bem, recebemos em dobro.
Só não deixem que as tirem sem uma justa causa ou um bom motivo,
Pois eles não iram colocá-las no baú.
Iram jogá-las fora ou gastá-las com egoísmo e orgulho.
Preservem esse tesouro,
Ele é o mais valioso de todos que existem.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mundo Onírico – Parte 2




O céu estava preto de nuvens carregadas. Os relâmpagos eram disparados a cada segundo como fógos de artifício e o caminho dos raios formavam veias enormes; os trovões provocavam estrondos como se a terra fosse estremecer. Um vento forte mantinha a chuva em direção a mim. Levantei-me, e coloquei meu antebraço para proteger meus olhos. O céu estava desabando, e não havia nada ao redor além do chão que me sustenta, que apesar de ser terra, estava firme. Caminhei sem direção alguma, até para me locomover estava difícil.

            Um raio atingiu algo que estava a minha frente e formou-se um brilho. Fui até lá dando passos longos  e tentando manter o equilibrío. Conforme me aproximava o brilho ganhava forma, um risco vertical, que ficava mais fraco na medida que eu o alcançava.

            Já consiguo identificar. É uma espada fincada no solo. Mas não vejo relação disto comigo.

            Estou diante dela. A chuva diminuiu um pouco. Estou analisando seus detalhes: Um pomo prateado, punho com algum tipo de desenho medieval em preto e branco; a guarda logo embaixo é preta e possui dois chifres com curvas em forma de S e pontas para fora; a lâmina está intacta, nenhum risco ou sinal de ferrugem; tem uma cava que vai da guarda até a ponta dela e uma gravura de dragão. Um flash em cima de mim é provocado, revelando uma assinatura na espada que eu não havia enxergado.

            “ Taylor Okami, grande é aquele que possuí medo e mesmo asssim o enfrenta” -Uma espada com meu nome! O que isso significa?

            Tentei segurar a espada, mas uma breve lembrança me atingiu. Eu detestava ela. Então eu notei, que essa tempestade representa minha raiva, meu ódio, meu tormento; a espada, significa que são sentimentos que estão no fundo, e apesar de não demonstrá-los ou sentí-los, eu ainda os tenho guardado comigo. Devo tirá-la dali para isso parar. Segurei-a;  uma quantidade enorme de lembranças ruins me invadiu. Puxei com as duas mãos mas ela não saia, senti o mundo girando e comecei a chorar e gritar. Aquelas recordações eram forte demais. Tudo de ruim que havia acontecido em minha vida estava me circulando, como fantasmas soprando em meus ouvidos. Caí de joelhos no chão; esgotei toda minha energia e a espada nem se moveu.

            Estava em choque, não conseguia me levantar. Meu choro acompanhava a chuva; cerrei meus punhos junto a terra e permaneci ali. Minha visão periférica captou algo, só que não restava mais forças nem para levantar a cabeça.

            Aquela coisa, como um simples toque de mágica, retirou a espada com a maior facilidade. A chuva cessou, um buraco no céu entre as nuvens abriu-se clareando onde estávamos.
Me esforçei para me erguer, aos poucos estava me reculperando.

                        - Você? – disse espantado para o meu eu mais velho.

                        - Mas é claro! Quem você achou que era? O super-homem?

            Não me contive e ri. Ri sem parar.

                        - Qual a graça?

                        - Sei lá, nunca pensei que salvaria a mim mesmo, ou que alguém fosse aparecer.

                        - Você faz isso quase o tempo todo.

                        - Ah! Lá vem você com essas frases filosóficas... – ele sorri.

                        - E você rapazinho, o que estava tentando fazer? Hein?

                        - Você viu, essa droga de espada nem se mexeu.

                        - Mas é óbvio! Quer acabar com sua raiva na força?

                        - Bem, achei que erá isso que eu tinha que fazer, não havia pensado deste modo. – lamentei.
                       
                        - Não é bem assim que as coisas funcionam meu jovem; Se pudéssemos apagar as coisas ruins de nossa vida, certamente, cometeriamos o mesmo erro ou sofreríamos por algo semelhante.

                        - Então, como você conseguiu tirá-la daqui?
                       
                         - Ora! Ora! Aceitei meu sofrimento, reconheci o erro, perdoei os mal feitores, aprendi com eles, é assim que você consegue se livrar disso. Se você não considerar isso mais como um incomodo e sim como algo bom, você não precisará se preoculpar mais. Você não sofrerá.

                        - Você diz como se fosse fácil fazer isso.

                        - E não é? Veja o que te encomóda. São xingamentos? Você não tem que ligar pra isso se eles não tiverem fundamento. São os outros que não pensam igual a você? Relaxa, um dia eles aprendem também, tente, apenas, aconselhá-los ou fazer sua parte, sem se importar com isso. Paciência e tolerância são duas grandes virtudes; isso não quer dizer que você tem de abaixar a cabeça para tudo que eles dizem. Isso nunca. Ouça e sorria, disfarçe, faça algo melhor, se importe com você e aqueles que lhe fazem bem ou precisam de ti. Já te disse o porque delas serem assim, não é tão simples mudar as opniões dos outros em relação a isso.

                        - Não suporto ver os outros sofrendo, já passei por algo semelhante e não é nada legal.
                       
                        - Correto! Mas não sinta pena deles. Se der para ajudar, ajude, se não der e mesmo assim querer ajudar, começe a fazer algo, que futuramente, poderá ajudá-los. E pense: o sofrimento das pessoas que você vê, talvez não possa ser solucionado, mas o que ela não sabe, é que, devido a isso, você acabará ajudando outras pessoas. O importante será o efeito causado. Se você não puder alimentar cem pessoas, alimente pelo menos uma.
-->

                        - Mesmo assim, ainda vou ficar com essa coisa em mim, como uma cicatríz.

                        - Uma cicatríz? Então, meu caro, você não sabe o verdadeiro sentido disso. Um soldado que luta por um ideal e sobrevive a uma guerra  possui diversas cicatrizes, e nem por isso ele deixa de lutar; se for chamado, e ainda tiver condições de ir, ele irá. Elas se tornam uma marca do que ele já suportou, uma honra para eles, sem contar as histórias por traz delas. Se você acha que cicatrizes são marcas de sofrimento que permanescem para sempre sem um sentido, um valor por traz delas, então você deve rever seus conceitos, jovenzinho.       

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Sonho


               
 Estava no topo de uma montanha, onde havia uma caverna. Quando olhou ao redór acreditava estar no meio do oceano - Viu morros semelhantes aos vulcões e a distância que os separava formava uma espécie de arquipélogo -, mas era neblina. O sol ofuscava um pouco sua visão. Ficara surpreso com a altura e espantado pois nunca havia visto tal lugar. Caminhou em direção à caverna, ouvia barulhos, mas o ambiente era calmo. Quanto mais se aproximava, maior era o volume do barulho. De repente um senhor, de aparência boa, porém, parecia ter mais de 60 anos, saiu da caverna apoiado numa bengála.

            - O que o senhor faz aqui? – perguntou o velho.

            - Eu realmente não sei, porém, me sinto confortável aqui, como se conhecesse a
anos este lugar. O velho olhou para o céu, começou a caminhar lentamente e continuou o diálogo:

            -Não reconhecês? Esta é a sua consciência – O menino se intrigou, sorriu levemente, e perguntou:

            - Se essa é minha consciência, porque o senhor está aqui? Quem é você? – o velho levantou a bengála, que agora mais parecia um cajado, e disse:

            - Não consegue nem se identificar! Sou você mesmo. Veja o que o tempo lhe causará.

Por um momento ele se assustou, começou a pensar em como se tornaria esta pessoa.

- O que fazes aqui? – perguntou Taylor ao seu eu mais velho.

- Sou a sua essência, seu verdadeiro eu. – Apoiou-se em uma da rochás que ali se encontrava. – Sente-se, jovenzinho.

- Como assim?- Taylor questinou perpléxo.

- Sou seu passado e seu futuro. Também sou sua sombra.

- Você poderia deixar de ser metáfórico e me explicar isso. – disse, meio impaciente.

- Mas é claro! Como um sábio, eu gosto de usar esses termos, apesar de muitos não compreenderem. É bem simples. Sou seu passado porque você já possui uma personalidade desde quando nasceu. Sou seu futuro porque, conforme o tempo passa, você tenta se igualar a mim.

- Mas, se minha personalidade é definida quando eu nasço, por quê você é o futuro ao qual tento me assemelhar? Quero dizer, sempre vou ser igual a você desde o ínicio, certo?

- Não exatamente. As pessoas possuem o livre-arbítrio; sendo crentes ou não, cada uma escolhe o que quer ser ou fazer na vida. Quando se é criança somos facilmente manipulados, então a natureza real vai sendo perdida. O mólde continua o mesmo, mas o preenchimento é misturado. Na adolescência, a mistura ganha tonalidade; e muitas pessoas querem, o quanto antes, mostrar que já estão preparadas/prontas, então o conteúdo se solidifica, tornando-as incapazes de mudar. Uma vez que isso acontece, somente um processo dolorozo é capaz de fazê-la voltar ao liquído. Aqueles que se mantém nesse estado, estão mudando constantemente, mesmo que seja uma variação de ton, pois existe uma gama enórme de cores. O branco é luz e a soma de todas as cores, sendo assim, a essência do preenchimento. Assim como eu sou o seu eu verdadeiro por tráz dessa hegemonia. Futuramente, você tentará ser eu, ou seja, voltará ao branco. 

-O que são essas cores?
- Elas representam emoções e sentimentos, da melhor à pior, do equilíbrio ao caos.

- E o preto? E a sombra?

- O preto é ausência de luz, nesse estágio, a pessoa já não possui emoção ou sentimento. Sou sua sombra porque eu ando com você boa parte do tempo, te influencio a ser igual mim, dou conselhos. Alguns chamam isso de intuição.

- Onde está o livre-arbítrio se estou sendo influenciado constamente por você?

- Está na capacidade de ouvir e seguir as minhas idéias. Por isso eu sou uma sombra; quanto maior é a escuridão, mais transparente fico. Quando tudo escurece, eu inexisto. Eis aí o controle da vida total com você, pura e somente razão. Essa razão é governada pelo instinto animal, consequentemente, o homem só passa a viver por prazer e sobrevivência. Pensando somente em si.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tormento



As pessoas sempre estão reclamando de algo, por menor que seja o problema, elas sempre resmungam, demonstram raiva ou sentimento de ódio. Parecem demonstrar para ver se a outra pessoa concorda, tendo assim, mais um aliado(a) aos seus pensamentos, e, acreditando ter razão em reclamar. Ou, também, querem falar para que os outros escutem sua indignação com tal ocorrido, querem expressar o que sentem e expulsá-lo de si através das palavras; encontrar alguém que possua mesma angustia e  ter sua idéia aprovada.

As vezes, isso ocorre em um desabafo, ou seja, são emoções e sentimentos que as pessoas levam consiguo até chegar uma hora que não se pode mais segurar, que alguém precisa pelo menos ver/escutar porque guardar para si já não é mais possivel, não suporta mais, porque algo está errado e ninguém enxerga, somente você. Acreditam que demonstrar isso é sinônimo de fraquesa e preservam, acontece que, quanto mais você mantém isso dentro de si, mais será afetado, tornando-se uma pessoa com raiva do  mundo, do problema ou da pessoa que o causou.

Mas acho que, no fundo, elas gostam disso; de sentir raiva, ódio, de sofrer por coisas banais ou ficar reclamando a todo momento de algo ou alguém, se acostumam, e preferem não mudar mesmo não gostando de ser assim, porque tem muitas outras coisas a fazer do que tentar modificar seu pensamento, sua forma de ser - pois assim é mais comôdo -, já que mudar seu comportamento exige: tempo, paciência e perseverança.

Se você não pode fazer nada para mudar aquilo que julga ser errado, então não perca tempo sentido rancor, raiva ou ódio por isso, não gaste saliva reclamando com quem não pode resolver; já que não vai mudar em nada, então não vale a pena. Se você tem uma solução para o problema(contanto que não seja matar alguém e isso inclui suicídio), então reclame somente com as pessoas certas e ajá para acabar com isso lógo, pare de sofrer, porque há uma solução e você a encontrou ,e só dependerá de você para ela se concretizar.

"Um velho índio descreveu certa vez em seus conflitos internos:
"Dentro de mim existem dois lobos, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Os dois estão sempre brigando..."
Quando então lhe perguntaram qual dos lobos ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu:
"Aquele que eu alimentar"."

domingo, 26 de setembro de 2010

Aonde estão meus olhos de robô?



Saio de casa um pouco atrasado do meu previsto; um conjunto de roupas que me agrade e fones no ouvido, para me isolar do mundo talvez? Não, se eu quizesse isso, realmente, eu deveria fechar meus olhos, pois enquanto não ouço aqueles barulhos de veículos e converssas jogadas fora, vejo a realidade de pessoas que passam desapercebidas por muitos.

No centro da cidade, vejo um indivíduo de vestimenta suja e um pouco rasgada com tristeza exposta em sua face - semelhante a mulher, agachada em um canto de uma ponte que passei a pouco tempo atrás e que pedia dinheiro com a mão estendida sem dizer nada, talvez não pudesse ou já não possuisse mais voz para descrever seu sofrimento -, estava carregando um cachorro em seu cólo; penso, que talvez ele não possua dinheiro o suficiente para alimentar nem ele mesmo, quanto mais o cachorro; mas, talvez o cachorro, seja a única companhia que ele tem.

Já no trem, um casal que, aparentemente, parecem ter uma deficiência, estão brincando um com o outro, felizes, rindo como se não existisse ninguém por perto, vivendo o mundo dos dois somente. Essa alegria, tem algo a mais, pois não parece ser a mesma de outras pessoas que costumo ver ou ouvir. Ainda no trem. Ambulantes atrevessam o vagão, vendendo seus produtos, um negócio considerado ilegal; outros pedindo esmóla, a maioria possui uma deficiência, nos contam sua história - alguns se comovem e os ajudam, ou se comovem e não podem ajudar, outras nem se quer prestão atenção porque já conhecem ou porque não se importam.

No segundo trem, um cidadão deficiente e vendedor, superador de suas dificuldades, é pego em flagrante pelos guardas de uma estação, confiscando, assim, sua mercadoria. Isso é justo? Não sei, teria que pensar na lei e o que seria sua falta; teria que pensar na pessoa que não quer ser tratada ou vista como um deficiente, mas como  alguém normal, e na verdade, o quê seria alguém normal?

Chego na cidade, e mais pessoas estão pedindo esmóla, dessa vez, perto de uma lanchonete, pedindo que compre alguma coisa para ela comer(dizem isso para as pessoas, para não confudirem elas com pessoas que pedem dinheiro para comprar drógas), algumas até escolhem o lanche a ser comprado. Subindo uma pequena escada, encontro um rapaz e uma garota. Ele está passando pó para o papel que a moça está segurando, quase sempre tem alguém fumando aqui.

Na universsidade, a sala se reuni para realizar um trabalho. Devemos escolher um lugar para implementarmos o projeto. Alguém sugere que devemos escolher o local mais carente, é uma boa sugestão, mas algumas pessoas não querem e, de vez enquando, ainda reclamam, dizendo que vamos ter que fazer mais coisas do que se tivesse escolhido um melhor. Devemos pensar na nossa facilidade ou naqueles que estão precisando de nós mais que os outros?

Na volta com o pessoal. Passando pela mesma escada. Uma senhora está entregando panfletos, e uma de nossas colegas recusa.

- Ah! é do PT, eu não gosto dele... - ela brinca, mas não aceita o panfleto. Com um tom de infelicidade a senhora comenta.

- Eu também não, mas preciso alimentar meus filhos de alguma maneira. Ela sente-se comovida, e pede para mulher dar mais de um panfleto para ela.

Voltando em minha cidade, esperando o onibûs. Um senhor me pede dinheiro sem demonstrar tristeza ou necessidade. Recuso. Ele se afasta e pede para outras pessoas que estão por perto; quando consegue, vai até um rapaz que está fumando e compra/paga algo com o dinheiro obtido.

Depois de tudo, me pergunto se sou eu que reparo demais, se é realmente necessário eu ver isso, e, afinal, se eu me importo com isso, pois, em nenhum momento eu ajudei, mas não porque não quis, porque não tinha condições de ajudar, e se não tenho condições, por quê fico observando isso?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tudo é energia.

Essa afirmação é usada no filme e no livro "O Segredo" para explicar o segredo das pessoas que tem grande sucesso em sua vida financeira e social, que atraem o que pensam. A afirmação é verdadeira, e pode ser provada pela ciência.

O que é tudo a nossa vollta?
 R: A maioria é matéria, sejam: gases, líquído ou sólido.

O que é matéria?
R: Em fisica, matéria (vem do latim materia, substância física) é qualquer coisa que possui massa, ocupa lugar no espaço (física) e está sujeita a inércia. A matéria é aquilo que existe, aquilo que forma as coisas e que pode ser observado como tal; é sempre constituída de partículas elementares com massa não-nula (como os átomos, e em escala menor, os prótons, nêutrons e elétrons).


Podemos concluir então que a  matéria é constituída por átomos, e este, é constituído por partículas menores; as mais conhecidas são: Prótons, elétrons e nêutrons. Essas partículas menores que os átomos são chamadas subatômicas. Poderiamos dizer então que somos todos formados por párticulas subatômicas. Mas o que são párticulas subatômicas?

As partículas elementares da matéria, também chamadas de particulas subatômicas ou subatômicas, são as menores porções de matéria-energia conhecidas. O termo partícula deriva do latim particula e significa parte muito pequena, corpo diminuto ou corpúsculos. Esses minúsculos elementos ou corpúsculos (se assim podemos nos permitir a definir) estão na base de tudo o que existe no Universo, sendo atualmente entendidos como estados da matéria e energia.

Se matéria é tudo que oculpa lugar no espaço e pode ser visto(ou seja, não possui uma forma própriamente dita) só nos sobra a parte da energia para completar a definição do que é composto a matéria. Então podemos dizer que a matéria é  composta por partículas subatômicas, que por sua vez, são energias(seja positiva, negativa ou neutra). Concluindo assim, que tudo é energia.

Albert Eistein em sua fórmula E = mc², acaba revelando isso; onde o calcúlo da massa(m) e da concentração(c) retornam um único resultado(E) que é energia.

Obs: Apesar do Wikipédia não garantir a veracidade das informações, o conteúdo disponível é repleto de dados e semelhante a outros sites com conteúdo cintífico. Se mesmo os cientistas estão sujeito a erros e a novas descobertas, a garantia das informações então não é segura em lugar algum. Ainda sim, ele é uma ótima fonte, e caso exista algo incompleto ou falso, peço que releve e corrija o que for necessário.


Referências

ENERGIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Energia&oldid=21883150>. Acesso em: 21 set. 2010. 

PARTÍCULA SUBATÔMICA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Part%C3%ADcula_subat%C3%B4mica&oldid=21231984>. Acesso em: 21 set. 2010. 

MATÉRIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mat%C3%A9ria&oldid=20568023>. Acesso em: 21 set. 2010. 

ELÉTRON. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=El%C3%A9tron&oldid=21621654>. Acesso em: 21 set. 2010.

FÍSICA DE PARTÍCULAS. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=F%C3%ADsica_de_part%C3%ADculas&oldid=21127064>. Acesso em: 21 set. 2010. 

THE SECRET (2006). In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Secret_(2006)&oldid=19031179>. Acesso em: 21 set. 2010. 

E=MC². In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=E%3Dmc%C2%B2&oldid=21852683>. Acesso em: 21 set. 2010.

domingo, 12 de setembro de 2010

Dias especiais



São eles, dias marcados no calendário para fazerem as pessoas gastarem em conjunto, movimentando, assim, as vendas e com direito á aumento no preço devido a data. São também dias em que as pessoas lembram das outras que estão sendo comemoradas neste dia, e que fazem elas se apegarem a somente esses dias para presentear alguém, acabando com a espôntaniedade e , até com um pouco, da criatividade.

São eles: dia dos pais, dia das mães, dia dos namorados, dia das crianças, natal(com excessão daqueles que comemoram o natal dentro de suas religiões).

As pessoas esperam especialmente esses dias para presentear aqueles que dizem gostar, na verdade, esses dias acabam tornando-se uma obrigação para elas, se caso esquecem, são intimadas por não terem lembrado; e aquelas que intimam sentem-se mágoadas por que acham que foram esquecidas, então o indíviduo não tem escapatória a não ser comprar um presente o mais rápido possível pra compensar o "erro". Ainda sim, o presente que será comprado terá menos valor sentimental(porque tornou-se um obrigação própriamente dita) e a pessoa que receber vai sentir-se mais feliz por que ganhou o presente, e é como se nele residisse o valor da amizade, do quanto ela gosta, do amor das duas pessoas. O único mistério, que seria o presente, também é quebrado, quando próximas das datas, elas começam a falar/comentar sobre o que gostariam que ganhassem, mesmo dizendo que a pessoa é quem deve escolher.

A espôntaniedade é esquecida e ficam presas a esses dias, mesmo quando alguém vê um presente que gostaria de dar - sem motivo, apenas porque acham que a pessoa iria gostar - acabam esperando chegar o dia para então presentear a pessoa.

O que custa presentear alguém fora dessas datas? Será que é tão dificil? Será que precisão de uma dia marcado no calendário anualmente para lembrarem-se daqueles que gostariam de agradar, daqueles que amam?

Não é só essa a falha desses dias, além de serem criados para o comércio ( pois cada um aparece em um mês diferente, inventam outras para os meses que não tem movimentação, assim como o "Dia dos namorados" que no Brasil foi mudado para Junho porque no mês de fevereiro já tem o Carnaval pra movimentar o mercado consumidor [ sem contar a parte, de que Carnaval é mais conhecido como uma data de relacionamentos "liberais" que não seria nada bom para a reputação do dia dos namorados.] e nos meses seguintes já tem uma data para isso também.); eles lembram pessoas que também não possuímos, nem todo mundo tem uma mãe ou um pai para presentear, nem todos tem namorados ou namoradas, tem pais que perderam seus filhos cedos e pais que não tem condição de comprar um presente para os filhos. Como ficam essas pessoas? Mágoadas, triste, com inveja e talvez raiva daqueles que tem ou da pessoa que invento a data.

Se dizem livres, mas ainda estão presos ao senso comum, ás regras mascáradas da sociedade que os influenciam sem que percebam.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Pensamentos ao acaso...

"Uma pessoa que aos poucos tenta extinguir o orgulho e o egoísmo de seu caráter, pois destes, são provenientes os outros defeitos."


"Admitir ser aquilo que condena, e não fazer nada para mudar, é repelir a própria imagem."


"Com o tempo pude ver que o ódio não leva a nada, só atrai para si sentimentos e emoções negativas. Por quê odiar algo então?"


"E por usar tanto as palavras no sentido figurado, elas vão perdendo o seu verdadeiro significado."



"A felicidade não é algo que possa ser alcançado, mas um caminho sem fim que podemos seguir."



"Somos como a aguá: quanto mais lugares nós passamos, mais nos sujamos; quanto mais elementos nós unirmos, mais perdemos a nossa essência. E depois, podemos cair, descer ao fundo, para nos purificar, e no trajeto atravessar todos os obstáculos, circulando-os, enfrentando-os cara a cara, e aos poucos vamos derrubando cada um, até chegar ao nosso destino e voltar ao ciclo."

-->"É como dizem: cada um tem sua visão de mundo, como uma camêra com diversas lentes e que capitam cada imagem de uma forma, só depende de você qual lente usar: aquela que distorce a realidade? A que vê o mundo preto e branco? Ou a colorida? Embora o problema mesmo talvez esteja na resolução, na capacidade de enxergar os pequenos detalhes com mais precisão."

-->

"- Então porque você não fala sobre o que lhe interessa?

 - Eles não entenderiam...
            
 -Você subestima as pessoas, não é só você que pensa assim.

  -Pode até ser... Mas geralmente só escuto as pessoas falando sobre as outras e criticando, julgando, não percebe que talvez sejam piores que elas, por falar quando a pessoa não esta perto para poder se defender; mas é claro, se uma pessoa critica a outra em sua presença logo começa uma discussão, e provavelmente acaba terminando em brigas; agem como se fossem animais, não respeitam uns aos outros, não suportam a verdade ou melhor, ofendem-se facilmente, ou seja, recebe aquilo que é dito de mãos abertas em seguida as fecha com tudo, raiva, ódio, ira, e desconta no que ou em quem estiver mais próximo... Você acha isso certo? "


" - Elas também descarregam essas emoções nos palavrões, e isso é cientificamente comprovado, que amenizam a dor, o que acaba tornando-se um vício duplo(de linguagem e como um tranquilizante); mesmo não querendo falar, nós pensamos, a partir dai, já é bem mais dificil de parar.

  - Parar? pra quê parar? se faz bem para a pessoa, o melhor é que continue.

  - Eles não fazem sentido, são usados como málicia, não entendo essa mania de fazer piadas com palavras, posições e gestos sexuais; não entendo essa obscessão, como se já nao bastasse o ato, tem que fazer piada com isto? então deveriam parar de reclamar de músicas que exprimem a mesma coisa, se não encomodam-se com isso.

  - Mas eles dizem isso brincando, não sério.

  - E é ai que está outro problema, dizem estar brincando, quase sempre estão, mas não é agradável de se ouvir; camuflando através da brincadeira, é assim que ganham espaço, e hoje é até comum, nem se proíbe mais, nem se acha feio, só consideram ruim numa converssa formal. Quando vejo uma criança dizendo estas coisas e pergunto, "com quem você aprendeu?" a resposta me desanima, seja com os pais ou colegas de escola; as vezes nem sabem o significado do que diz, mas repetem porque acham graça, porque os adultos acham graça. E cresçem máliciosas. Como você pode pedir para uma criança não dizer palavrão, sendo que, elas escutam em todo lugar?

  - brigue com ela, castigue-a, diga que é feio.

  - Agora você acha feio? que contradição...  dizer que é proibido se todos falam não seria suficiente, veja como é complexo isso. Se elas aprendem com os maiores, não seria melhor eles pararem de falar do que elas? ou será que é mais fácil faze-las nao falarem? e quando digo isso, é para elas nao falarem em lugar nenhum. Então, ou paramos de vez ou permitimos que isso afete todos e tudo. Qual você prefere?"


 

domingo, 29 de agosto de 2010

Vitrine ambulante



É isso que deve ser os olhos de uma pessoa que esta, constantemente, procurando  beleza nas pessoas que os cercam(em salas de aula, na ruas, shoppings, trens, onibûs e em todos os lugares onde hajam pessoas). Quase sempre estão atentos á um "rabo de saia" ou "um cara sarado sem camisa", pensando o que eles fariam com esta pessoa. Mas isto é bem óbvio. Estão imaginando como seria estar se relacionando(no caso, trocando beijos e amassos) com ela ou fazendo sexo(o que já é grau mais elevado de relação) consciente ou não.  Podemos perceber isso quando chamam as pessoas de "gostoso" ou "gostosa" como se fossem uma comida que já foi provada, e certamente já foram, em seu cérebro, em sua fantasia. Além disso, comentam ou discutem com os amigos sobre a beleza delas(pessoas) como se fossem produtos: quando são consideradas bélas( de acordo com o padrão de beleza que determinam ser a regra geral) a idealização aumenta, quando estão muito fora do padrão são tachadas de feias, e são ridicuralizadas recebendo adjetivos pejorativos.

Beleza: 1. qualidade do que é belo.

Belo: 2. agradável aos sentidos.

Bonito: 1. possuidor de beleza, agradável aos olhos.

Lindo: 1. bonito, belo, que tem beleza.

Como podem ver, a definição deles, está relacionado ao que é agradável aos sentidos, mais precisamente, aos olhos, o que nos leva a pensar... Se a pessoa só sente prazer/atração pela beleza, o que aconteceria se elas não tivessem a visão? Provavelmente, aquelas que perderam depois de passar pelo processo acima, se apegariam as lembraças/recordações do que já viu para satisfazer-se, mas e se elas já nascessem sem ela ?
Bem, esta eu não sei responder. Contudo, o que sabemos é que existem milhares de pessoas, com milhares de gosto diferentes, que pensam de formas diferentes, que passaram por experiências diferentes das quais nem se quer podemos imaginar, e, acreditar que todas elas tem os mesmos olhos em comum, é ignorancia em relação a vida, ou de pessoas que se acham donos da razão e que se consideram como a beleza em pessoa, que se olham no espelho, e caíem no abismo de seus olhos, criando a doce ilusão de que são perfeitas.

"O essencial é Invisível aos Olhos" - Antoine de Saint-Exupéry

domingo, 22 de agosto de 2010

Por trás das histórias...



Hoje existe uma quantidade enorme de histórias, em diferentes estilos, como: livros, revistas, gibis, jornais, séries de tv, filmes, novelas, peças de teatro, músicas, poemas. Histórias que nos entretem dia a dia, que nos permite sair da nossa realidade e instiga nossa imaginação, permitindo assim vivenciá-las em sonhos, seja dormindo ou acordado.

Estão constantemente no nósso cotidiano, estão constantemente em nossos pensamentos - mesmo que não percebamos -, quando você faz planos para o futuro, estará criando uma história que só dependerá de você para se concretizar; quando você pensa no passado, está lembrando de fatos que, consequentemente, fazem parte de SUA história.

E o que elas têm de tão importante? Vejamos: conforme você experiência coisas novas, você aprende algo, certo? Principalmente se tal experiência te fez sofrer. Um exemplo: até chegar o dia que você levou choque na tomada, você certamente duvidava se era perigoso ou não botar o dedo nela e com a experiência você confirmou que sim, é perigoso(parece até um fundamento científico). Caso ainda não tenha sido claro, você provavelmente já deve ter feito algo errado quando criança e que recebeu uma punição(um castigo ou uma surra) e que fez você parar de fazer isso ou - ao menos - te convenceu que era errado(daí, cabe a você fazê-lo novamente ou não, já que algumas pessoas gostam de fazer o que é errado ou proibído). Então a experiência tem seu valor nisso, na capacidade de nos ensinar algo em nossa vida; e, experiências que você vivenciou, fazem parte da sua história. Podemos concluir então que, nossa história ensina-nos algo, que a HISTÓRIA ensina algo, e é ai que está o X da questão. Todas essas histórias, fictícias ou não, são capazes de mostrar algo que nos faça refletir, por mais direta ou indireta que sejam, todas elas possuí uma cena ou fala que nos agrege valores, que nos ensine ou traga nosso passado à tona e combinando as duas, você tira uma conclusão, uma lição.

Mas, quem disse que as pessoas veem isto? Elas bloqueiam, não permitem extrair da história outra coisa, a não ser, a história em si. Por serem fictícias, não são levadas a sério, também não deveriam, mas, ignorar tudo nela, simplesmente por isso, é limitar-se ao seu egoísmo. Por quê egoísmo? porque só vão aprender algo quando vivenciarem, porque enquanto não acontecer nada com ela que as leve a esta compreensão, é como  se não existisse ou não tivessem que se importar, e isso está relacionado também a questão da experiência.

Histórias que nos permitem aprender, sem que seja necessário vivenciar, apenas refletindo sobre o que ela demonstra; é isso o que elas têm a nos dar de melhor, o sentido no qual menos relevância tem para as pessoas, que procuram apenas abastecer-se de fantasias e palavras para preencherem o "vazio" dos dias ou que leem/assistem/ouvem por obrigação ou necessidade.

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