quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tormento



As pessoas sempre estão reclamando de algo, por menor que seja o problema, elas sempre resmungam, demonstram raiva ou sentimento de ódio. Parecem demonstrar para ver se a outra pessoa concorda, tendo assim, mais um aliado(a) aos seus pensamentos, e, acreditando ter razão em reclamar. Ou, também, querem falar para que os outros escutem sua indignação com tal ocorrido, querem expressar o que sentem e expulsá-lo de si através das palavras; encontrar alguém que possua mesma angustia e  ter sua idéia aprovada.

As vezes, isso ocorre em um desabafo, ou seja, são emoções e sentimentos que as pessoas levam consiguo até chegar uma hora que não se pode mais segurar, que alguém precisa pelo menos ver/escutar porque guardar para si já não é mais possivel, não suporta mais, porque algo está errado e ninguém enxerga, somente você. Acreditam que demonstrar isso é sinônimo de fraquesa e preservam, acontece que, quanto mais você mantém isso dentro de si, mais será afetado, tornando-se uma pessoa com raiva do  mundo, do problema ou da pessoa que o causou.

Mas acho que, no fundo, elas gostam disso; de sentir raiva, ódio, de sofrer por coisas banais ou ficar reclamando a todo momento de algo ou alguém, se acostumam, e preferem não mudar mesmo não gostando de ser assim, porque tem muitas outras coisas a fazer do que tentar modificar seu pensamento, sua forma de ser - pois assim é mais comôdo -, já que mudar seu comportamento exige: tempo, paciência e perseverança.

Se você não pode fazer nada para mudar aquilo que julga ser errado, então não perca tempo sentido rancor, raiva ou ódio por isso, não gaste saliva reclamando com quem não pode resolver; já que não vai mudar em nada, então não vale a pena. Se você tem uma solução para o problema(contanto que não seja matar alguém e isso inclui suicídio), então reclame somente com as pessoas certas e ajá para acabar com isso lógo, pare de sofrer, porque há uma solução e você a encontrou ,e só dependerá de você para ela se concretizar.

"Um velho índio descreveu certa vez em seus conflitos internos:
"Dentro de mim existem dois lobos, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Os dois estão sempre brigando..."
Quando então lhe perguntaram qual dos lobos ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu:
"Aquele que eu alimentar"."

domingo, 26 de setembro de 2010

Aonde estão meus olhos de robô?



Saio de casa um pouco atrasado do meu previsto; um conjunto de roupas que me agrade e fones no ouvido, para me isolar do mundo talvez? Não, se eu quizesse isso, realmente, eu deveria fechar meus olhos, pois enquanto não ouço aqueles barulhos de veículos e converssas jogadas fora, vejo a realidade de pessoas que passam desapercebidas por muitos.

No centro da cidade, vejo um indivíduo de vestimenta suja e um pouco rasgada com tristeza exposta em sua face - semelhante a mulher, agachada em um canto de uma ponte que passei a pouco tempo atrás e que pedia dinheiro com a mão estendida sem dizer nada, talvez não pudesse ou já não possuisse mais voz para descrever seu sofrimento -, estava carregando um cachorro em seu cólo; penso, que talvez ele não possua dinheiro o suficiente para alimentar nem ele mesmo, quanto mais o cachorro; mas, talvez o cachorro, seja a única companhia que ele tem.

Já no trem, um casal que, aparentemente, parecem ter uma deficiência, estão brincando um com o outro, felizes, rindo como se não existisse ninguém por perto, vivendo o mundo dos dois somente. Essa alegria, tem algo a mais, pois não parece ser a mesma de outras pessoas que costumo ver ou ouvir. Ainda no trem. Ambulantes atrevessam o vagão, vendendo seus produtos, um negócio considerado ilegal; outros pedindo esmóla, a maioria possui uma deficiência, nos contam sua história - alguns se comovem e os ajudam, ou se comovem e não podem ajudar, outras nem se quer prestão atenção porque já conhecem ou porque não se importam.

No segundo trem, um cidadão deficiente e vendedor, superador de suas dificuldades, é pego em flagrante pelos guardas de uma estação, confiscando, assim, sua mercadoria. Isso é justo? Não sei, teria que pensar na lei e o que seria sua falta; teria que pensar na pessoa que não quer ser tratada ou vista como um deficiente, mas como  alguém normal, e na verdade, o quê seria alguém normal?

Chego na cidade, e mais pessoas estão pedindo esmóla, dessa vez, perto de uma lanchonete, pedindo que compre alguma coisa para ela comer(dizem isso para as pessoas, para não confudirem elas com pessoas que pedem dinheiro para comprar drógas), algumas até escolhem o lanche a ser comprado. Subindo uma pequena escada, encontro um rapaz e uma garota. Ele está passando pó para o papel que a moça está segurando, quase sempre tem alguém fumando aqui.

Na universsidade, a sala se reuni para realizar um trabalho. Devemos escolher um lugar para implementarmos o projeto. Alguém sugere que devemos escolher o local mais carente, é uma boa sugestão, mas algumas pessoas não querem e, de vez enquando, ainda reclamam, dizendo que vamos ter que fazer mais coisas do que se tivesse escolhido um melhor. Devemos pensar na nossa facilidade ou naqueles que estão precisando de nós mais que os outros?

Na volta com o pessoal. Passando pela mesma escada. Uma senhora está entregando panfletos, e uma de nossas colegas recusa.

- Ah! é do PT, eu não gosto dele... - ela brinca, mas não aceita o panfleto. Com um tom de infelicidade a senhora comenta.

- Eu também não, mas preciso alimentar meus filhos de alguma maneira. Ela sente-se comovida, e pede para mulher dar mais de um panfleto para ela.

Voltando em minha cidade, esperando o onibûs. Um senhor me pede dinheiro sem demonstrar tristeza ou necessidade. Recuso. Ele se afasta e pede para outras pessoas que estão por perto; quando consegue, vai até um rapaz que está fumando e compra/paga algo com o dinheiro obtido.

Depois de tudo, me pergunto se sou eu que reparo demais, se é realmente necessário eu ver isso, e, afinal, se eu me importo com isso, pois, em nenhum momento eu ajudei, mas não porque não quis, porque não tinha condições de ajudar, e se não tenho condições, por quê fico observando isso?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tudo é energia.

Essa afirmação é usada no filme e no livro "O Segredo" para explicar o segredo das pessoas que tem grande sucesso em sua vida financeira e social, que atraem o que pensam. A afirmação é verdadeira, e pode ser provada pela ciência.

O que é tudo a nossa vollta?
 R: A maioria é matéria, sejam: gases, líquído ou sólido.

O que é matéria?
R: Em fisica, matéria (vem do latim materia, substância física) é qualquer coisa que possui massa, ocupa lugar no espaço (física) e está sujeita a inércia. A matéria é aquilo que existe, aquilo que forma as coisas e que pode ser observado como tal; é sempre constituída de partículas elementares com massa não-nula (como os átomos, e em escala menor, os prótons, nêutrons e elétrons).


Podemos concluir então que a  matéria é constituída por átomos, e este, é constituído por partículas menores; as mais conhecidas são: Prótons, elétrons e nêutrons. Essas partículas menores que os átomos são chamadas subatômicas. Poderiamos dizer então que somos todos formados por párticulas subatômicas. Mas o que são párticulas subatômicas?

As partículas elementares da matéria, também chamadas de particulas subatômicas ou subatômicas, são as menores porções de matéria-energia conhecidas. O termo partícula deriva do latim particula e significa parte muito pequena, corpo diminuto ou corpúsculos. Esses minúsculos elementos ou corpúsculos (se assim podemos nos permitir a definir) estão na base de tudo o que existe no Universo, sendo atualmente entendidos como estados da matéria e energia.

Se matéria é tudo que oculpa lugar no espaço e pode ser visto(ou seja, não possui uma forma própriamente dita) só nos sobra a parte da energia para completar a definição do que é composto a matéria. Então podemos dizer que a matéria é  composta por partículas subatômicas, que por sua vez, são energias(seja positiva, negativa ou neutra). Concluindo assim, que tudo é energia.

Albert Eistein em sua fórmula E = mc², acaba revelando isso; onde o calcúlo da massa(m) e da concentração(c) retornam um único resultado(E) que é energia.

Obs: Apesar do Wikipédia não garantir a veracidade das informações, o conteúdo disponível é repleto de dados e semelhante a outros sites com conteúdo cintífico. Se mesmo os cientistas estão sujeito a erros e a novas descobertas, a garantia das informações então não é segura em lugar algum. Ainda sim, ele é uma ótima fonte, e caso exista algo incompleto ou falso, peço que releve e corrija o que for necessário.


Referências

ENERGIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Energia&oldid=21883150>. Acesso em: 21 set. 2010. 

PARTÍCULA SUBATÔMICA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Part%C3%ADcula_subat%C3%B4mica&oldid=21231984>. Acesso em: 21 set. 2010. 

MATÉRIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mat%C3%A9ria&oldid=20568023>. Acesso em: 21 set. 2010. 

ELÉTRON. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=El%C3%A9tron&oldid=21621654>. Acesso em: 21 set. 2010.

FÍSICA DE PARTÍCULAS. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=F%C3%ADsica_de_part%C3%ADculas&oldid=21127064>. Acesso em: 21 set. 2010. 

THE SECRET (2006). In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Secret_(2006)&oldid=19031179>. Acesso em: 21 set. 2010. 

E=MC². In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=E%3Dmc%C2%B2&oldid=21852683>. Acesso em: 21 set. 2010.

domingo, 12 de setembro de 2010

Dias especiais



São eles, dias marcados no calendário para fazerem as pessoas gastarem em conjunto, movimentando, assim, as vendas e com direito á aumento no preço devido a data. São também dias em que as pessoas lembram das outras que estão sendo comemoradas neste dia, e que fazem elas se apegarem a somente esses dias para presentear alguém, acabando com a espôntaniedade e , até com um pouco, da criatividade.

São eles: dia dos pais, dia das mães, dia dos namorados, dia das crianças, natal(com excessão daqueles que comemoram o natal dentro de suas religiões).

As pessoas esperam especialmente esses dias para presentear aqueles que dizem gostar, na verdade, esses dias acabam tornando-se uma obrigação para elas, se caso esquecem, são intimadas por não terem lembrado; e aquelas que intimam sentem-se mágoadas por que acham que foram esquecidas, então o indíviduo não tem escapatória a não ser comprar um presente o mais rápido possível pra compensar o "erro". Ainda sim, o presente que será comprado terá menos valor sentimental(porque tornou-se um obrigação própriamente dita) e a pessoa que receber vai sentir-se mais feliz por que ganhou o presente, e é como se nele residisse o valor da amizade, do quanto ela gosta, do amor das duas pessoas. O único mistério, que seria o presente, também é quebrado, quando próximas das datas, elas começam a falar/comentar sobre o que gostariam que ganhassem, mesmo dizendo que a pessoa é quem deve escolher.

A espôntaniedade é esquecida e ficam presas a esses dias, mesmo quando alguém vê um presente que gostaria de dar - sem motivo, apenas porque acham que a pessoa iria gostar - acabam esperando chegar o dia para então presentear a pessoa.

O que custa presentear alguém fora dessas datas? Será que é tão dificil? Será que precisão de uma dia marcado no calendário anualmente para lembrarem-se daqueles que gostariam de agradar, daqueles que amam?

Não é só essa a falha desses dias, além de serem criados para o comércio ( pois cada um aparece em um mês diferente, inventam outras para os meses que não tem movimentação, assim como o "Dia dos namorados" que no Brasil foi mudado para Junho porque no mês de fevereiro já tem o Carnaval pra movimentar o mercado consumidor [ sem contar a parte, de que Carnaval é mais conhecido como uma data de relacionamentos "liberais" que não seria nada bom para a reputação do dia dos namorados.] e nos meses seguintes já tem uma data para isso também.); eles lembram pessoas que também não possuímos, nem todo mundo tem uma mãe ou um pai para presentear, nem todos tem namorados ou namoradas, tem pais que perderam seus filhos cedos e pais que não tem condição de comprar um presente para os filhos. Como ficam essas pessoas? Mágoadas, triste, com inveja e talvez raiva daqueles que tem ou da pessoa que invento a data.

Se dizem livres, mas ainda estão presos ao senso comum, ás regras mascáradas da sociedade que os influenciam sem que percebam.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Pensamentos ao acaso...

"Uma pessoa que aos poucos tenta extinguir o orgulho e o egoísmo de seu caráter, pois destes, são provenientes os outros defeitos."


"Admitir ser aquilo que condena, e não fazer nada para mudar, é repelir a própria imagem."


"Com o tempo pude ver que o ódio não leva a nada, só atrai para si sentimentos e emoções negativas. Por quê odiar algo então?"


"E por usar tanto as palavras no sentido figurado, elas vão perdendo o seu verdadeiro significado."



"A felicidade não é algo que possa ser alcançado, mas um caminho sem fim que podemos seguir."



"Somos como a aguá: quanto mais lugares nós passamos, mais nos sujamos; quanto mais elementos nós unirmos, mais perdemos a nossa essência. E depois, podemos cair, descer ao fundo, para nos purificar, e no trajeto atravessar todos os obstáculos, circulando-os, enfrentando-os cara a cara, e aos poucos vamos derrubando cada um, até chegar ao nosso destino e voltar ao ciclo."

-->"É como dizem: cada um tem sua visão de mundo, como uma camêra com diversas lentes e que capitam cada imagem de uma forma, só depende de você qual lente usar: aquela que distorce a realidade? A que vê o mundo preto e branco? Ou a colorida? Embora o problema mesmo talvez esteja na resolução, na capacidade de enxergar os pequenos detalhes com mais precisão."

-->

"- Então porque você não fala sobre o que lhe interessa?

 - Eles não entenderiam...
            
 -Você subestima as pessoas, não é só você que pensa assim.

  -Pode até ser... Mas geralmente só escuto as pessoas falando sobre as outras e criticando, julgando, não percebe que talvez sejam piores que elas, por falar quando a pessoa não esta perto para poder se defender; mas é claro, se uma pessoa critica a outra em sua presença logo começa uma discussão, e provavelmente acaba terminando em brigas; agem como se fossem animais, não respeitam uns aos outros, não suportam a verdade ou melhor, ofendem-se facilmente, ou seja, recebe aquilo que é dito de mãos abertas em seguida as fecha com tudo, raiva, ódio, ira, e desconta no que ou em quem estiver mais próximo... Você acha isso certo? "


" - Elas também descarregam essas emoções nos palavrões, e isso é cientificamente comprovado, que amenizam a dor, o que acaba tornando-se um vício duplo(de linguagem e como um tranquilizante); mesmo não querendo falar, nós pensamos, a partir dai, já é bem mais dificil de parar.

  - Parar? pra quê parar? se faz bem para a pessoa, o melhor é que continue.

  - Eles não fazem sentido, são usados como málicia, não entendo essa mania de fazer piadas com palavras, posições e gestos sexuais; não entendo essa obscessão, como se já nao bastasse o ato, tem que fazer piada com isto? então deveriam parar de reclamar de músicas que exprimem a mesma coisa, se não encomodam-se com isso.

  - Mas eles dizem isso brincando, não sério.

  - E é ai que está outro problema, dizem estar brincando, quase sempre estão, mas não é agradável de se ouvir; camuflando através da brincadeira, é assim que ganham espaço, e hoje é até comum, nem se proíbe mais, nem se acha feio, só consideram ruim numa converssa formal. Quando vejo uma criança dizendo estas coisas e pergunto, "com quem você aprendeu?" a resposta me desanima, seja com os pais ou colegas de escola; as vezes nem sabem o significado do que diz, mas repetem porque acham graça, porque os adultos acham graça. E cresçem máliciosas. Como você pode pedir para uma criança não dizer palavrão, sendo que, elas escutam em todo lugar?

  - brigue com ela, castigue-a, diga que é feio.

  - Agora você acha feio? que contradição...  dizer que é proibido se todos falam não seria suficiente, veja como é complexo isso. Se elas aprendem com os maiores, não seria melhor eles pararem de falar do que elas? ou será que é mais fácil faze-las nao falarem? e quando digo isso, é para elas nao falarem em lugar nenhum. Então, ou paramos de vez ou permitimos que isso afete todos e tudo. Qual você prefere?"


 

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