quinta-feira, 21 de julho de 2011

Prometi que não iria escrever...

Prometi que não iria escrever
Mas eles são capazes de deter 
essa barreira, pois, tão belos são
Que mesmo esses versos soltos
Não conseguem descrever a sensação
Extrapolam a razão, e os pensamentos ficam loucos.

Os olhos vislumbrados, as mãos inquietas.
"Precisa escrever, precisa expressar!
Transcrever em palavras incertas
A magnificência desse olhar."

O que há de tão especial nesses olhos?
A cor? Antes fosse só ela.
Vai além disso, da beleza externa. 

Possuí aquilo que jóias, pedras e cristais.
Desejam um dia ter
E que jamais  irão obter.

Tão raro e tão simples, que quando os vejo 
é praticamente impossível resistir.
E quando me dou por conta
Um poema acaba de surgir.


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Velho sábio

Onde vocês estão?
Pareço mais afastado,
Ou talvez sempre tenha sido assim.

Eu depositei minhas esperanças.
Eu tirei palavras da onde não existia
Exemplos da onde não imaginava
E você terminou tudo com uma simples decisão.

Então eu perdi a fé que tinha em você.
A importância que eu lhe dava todos os dias.
As horas que eu gastava, as noites
Eu perdi o interesse.

Eu continuo desejando o seu bem
Porém nesse período, uma frase
conseguiu me abrir os olhos
ou talvez fechá-los de vez?

Porque vai contra ao que eu estava fazendo
e costumo fazer, mas faz imenso sentido.

Talvez mais frio? 
Tornar-se sábio parece estar me levando para esse lado.
Ter respostas para coisas que acontecem na vida
deixa a emoção de lado, torna tudo normal.

A lição da Borboleta
"Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo, um homem sentou e observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais longe. Então o homem decidiu ajudar a borboleta, ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.


Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse viver nossa vida sem quaisquer obstáculos nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar."


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