sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Fantasy of Love - Uma espécie de cientista louco?

Ele se admirava pelas descobertas que havia feito.
...
- Humanos são como computadores. O nascimento é o final da construção. O modo como ele vive determina o seu tempo de vida util. A morte é o fim que qualquer outra maquiná possui, inevitavelmente. Mas, para ser uma máquina, algo ou alguém deve controla-lo. Esse algo é a sua ideologia; cada um vive de acordo com uma base: fé, razão, emoção. Cada um escolhe o que o faz se mover na vida, escolhe a sua bateria, ou melhor, energia que o faz continuar vivendo neste mundo, muitas vezes julgado como, injusto. - explicou para seu colega de classe, que não compreendia o que ele estava dizendo.

- Então você se considera uma máquina? - James perguntou, tentando contradizer seu amigo.

- Sim. O ser humano é a maquina mais perfeita existente na Terra. Apesar de muitos não considerarem isso, pois ele tem seu potencial reduzido muitas vezes por causa de sua saúde ou seu estado emocional. É ai que entra a bateria que ele usa e o modo como ele vive, que determinam os seus defeitos. Mas, veja bem, o que acontece com um eletrodoméstico quando recebe pouca energia?

- Ele não trabalha direito, não consegue executar suas funções corretamente, podendo assim causar um dano maior, caso permaneça ligado nesse estado por muito tempo.

-Exatamente! Então o que enfraquece o ser humano é a sua base. Se não for totalmente definida, ou for muito mal elaborada, ele não consegue dar o melhor de si. Não consegue viver tranquilamente, e isso vira uma bola de neve para muitas outras coisas que acontece na vida dessas pessoas. A chave esta na fonte!

Depois de vários minutos explicando sua teoria, James chegou a um consenso com Zack para que ele pudesse encerrar essa palestra particular antes que ele ficasse louco.

Mas Zack não desistiu de sua idéia. Passou aprimora-la e começou a lecionar um curso complementar ao de psicologia com o seguinte tema:

Analise de Sistemas: O ser Humano

Isso chamou muita atenção, já que o título Analise de Sistemas era comum ser usado nas áreas de TI que era praticamente oposta ao estudo do ser humano. "Misturar exatas com humanas? Esse cara é louco?"

Zack, em sua primeira aula, já contava a história dele e de seu colega da faculdade, de como as duas podiam ser misturadas. 

- Existem aqueles que preferem café e aqueles que preferem beber leite, mas a maioria agora bebe, em suas manhãs, café com leite. Essa mistura teve seu início na Europa, quando o café fez sucesso nesse continente e os países baixos resolveram misturar os dois para que as pessoas ganhassem a energia do café e a sustância do leite. - Os alunos começaram a se interessar mais, os barulhos das carteiras deles se ajeitando para prestar melhor atenção, chegou aos ouvidos do professor que estava contente com a atenção obtida.

- A mistura de duas bebidas, opostas naquela época, para se obter o potencial de cada uma ao mesmo tempo. Agora podemos fazer o mesmo com o sistema criado pela álgebra e a biologia humana, e imaginem só o que poderíamos conseguir se tentássemos achar um mínimo múltiplo comum entre a teologia e a ciência! -  o professor ficava mais animado ao fim, quando dizia para os alunos que o cérebro possui uma espécie de programação que eles iriam estudar ao decorrer do curso e uma piadinha.

- E não esqueçam de se desligarem... digo... dormir um bom tempo, ou então, seus cérebros ficaram superaquecidos. E todos sabemos que isso não é nada bom, não é?

Assim que todos se foram, o foco do professor mudou completamente. Ele estava eufórico e percebera isso durante a aula. Contudo, o que estava fazendo o suspirar não era sua nova turma, mas o encontro que ele teria hoje a tarde.

- Chegou a hora! Finalmente conhecerei ela.

Cristina, porém, não sabia de nada disso. Estava no trabalho atendendo aos clientes normalmente como sempre fazia. E já havia esquecido parcialmente os bilhetes e o livro que recebeu a dois dias atrás. Suas suposições haviam, temporariamente, se tornado verdade. 
Havia um psicopata perseguindo-a. 
Durante os dois dias, ela havia avisado a polícia, que passou a fazer uma perícia no local diariamente. Ficou atenta também há qualquer indício de que alguém a estivesse espionando. O professor, entretanto, já estava a par de tudo isso.

- Um grande susto causado pelas programações mentais que foram criadas e implementadas na cabeça da criança, isso faria ela jamais esquecer do ocorrido. Deixou também um ar de mistério e ansiedade nela, acreditando que a polícia iria me pegar ou que eu iria desaparecer. Primeiro suspense, mas depois que ela me conhecer, irá transformar sua visão, não só de mim, como a de sua vida.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Fantasy of love - Surpresas

Um fantasma que assombra uma pessoa. Era esse o papel que ele iria fazer, porém, com um detalhe diferente.
Havia lido livros, várias pesquisas e artigos sobre a arte da conquista. Sobre o que as mulheres gostam, o que desejam, o que precisam. Mas não era só isso. Ele não só conhecia a mulher, como os homens também. E sabia que o efeito que seu presente iria causar não era agradável.

- Sim. Pois os pais ensinam as crianças a nunca andar com estranhos. - Ele sorriu e continuou vendo a revista que estava em suas mãos. Algumas pessoas passavam por ele e achavam esquisito  "Um homem lendo horóscopo?"

Muitos pensavam que ele era homossexual ou algo do tipo. Ele encarava as pessoas por debaixo dos óculos escuros. Olhares tortos e desconfiados que jamais imaginariam que a revista era apenas uma isca.

- Eu me divirto muito com as pessoas preconceituosas. - Observando as reações delas sem que elas soubessem, o mesmo quando uma mulher atraente passa por um homem. As vezes ele se perguntava "Será que eles não sentem dor de tanto virar a cabeça?".

- Criaturas que vivem no ciu. - Ele ria  vendo aquele monte de caras virando o pescoço, esbugalhando os olhos e limitados a simplesmente olhar. Como se tivessem uma coleira invisível.

Contudo, hoje era diferente. Há alguns minutos Cristina iria passar ali naquela praça. E era ela que ele estava esperando. A escolhida.

Porque escolheu ela?. O motivo era simples e claro...

Quando Cristina passou por ele, apenas olhou de relance e prosseguiu.

- Ela é diferente. Não foi corrompida pela malícia. - E havia passado de mais um teste que ele fez. - Sua expressão foi normal, não me julgou por eu estar com uma revista cujo publico alvo é as meninas.

Levantou e saiu correndo por um atalho que saia na frente dela. Guardou a revista, tirou o óculos e guardou o casaco. Seu volume diminuiu relativamente.

Vindo de encontro a direção dela. Já havia planejado tudo, antes mesmo do teste.

Os dois se chocaram, e a bolsa que ela levava caiu. Segurou-a antes que caísse, depois pegou e devolveu a bolsa.

- Desculpe, senhorita. Eu estava distraído.

- Não foi nada.

Cumprimentou ela e se despediu. Atrás dela, um moço com um belo sorriso estampado no rosto admirava a cena.

"Você não olha por onde anda?", "Era só o que me faltava!", "Você é cego, é?" E outras frases mais pesadas e comuns que ele ouviu muito quando fazia isso para analisar o comportamento das pessoas para uma pesquisa do seu TCC de psicologia, rondavam sua mente. "Não foi nada", isso demonstrava respeito pelos outros, já que alguns não aceitavam nem a desculpa. Por hoje ele já estava cheio de surpresas, pra ela ainda havia uma.

No momento que abriu o armário um bilhete caiu. Olhou para os lados para certificar que não havia ninguém e leu.
"Gostei muito de ter te encontrado,
espero nos vermos novamente.
Pag. 52"

Ficou espantada. "Ele deve estar louco ou me confundiu com outra pessoa...", achava. Mas algo instigava ela. Os números da pagina do livro.

Como não estava com ele no serviço, teve de segurar sua curiosidade até em casa. Quando enfim chegou, retirou o livro da prateleira e buscou pela página, que agora continha um parte sublinhada. 

"As vezes, as respostas para nossas perguntas estão mais perto do que parece e onde menos esperamos"

"O que isso quer dizer?", parecia uma espécie de charada. "Seja lá o que for, não vou ficar quebrando minha cabeça por isso!".

Resolveu ir tomar banho, foi buscar o novo creme que havia comprado na bolsa.

- Meu Deus!

Havia outro bilhete em sua bolsa ao qual ela pegou com as mãos tremendo de medo.

Enquanto isso, o homem misterioso ficara orgulhoso de sua engenhosidade.

- Atravessar o balcão e colar um bilhete através da entrada de ar do armário não foi nada difícil, quando se é um estagiário interessado em saber como é a organização do estoque de uma empresa e fica com vontade de ir ao banheiro. Entretanto, guardar um bilhete na bolsa da moça havia sido o "toque de mestre".

Uma coisa Cristina já havia descobrido: estava sendo perseguida. Quer dizer, isso era o que ela achava. Mas ele a estava observando e testando. O ultimo recado porém deixava as coisas mais clara para Cris.

"Tê-la por um momento em meus braços foi muito bom, mas ver seu olhar de assustada foi maravilhoso."

Fantasy of love - O Desconhecido

Ele lia os livros. Tirava muito de seus conceitos sobre a vida deles e dos desenhos.

- Como assim? Você vive achando que é um desenho animado?

- Sim. - ele respondera - Ela também parece um jogo de video-game, e até um filme!

- Não acha que é meio grandinho para pensar desse jeito?

- Tem pessoas que crêem viver num pesadelo, outras, que vivem um sonho. Pessoas que dizem que vivem no inferno, e pessoas que dizem que não vivem... Qual é a diferença? - sua ingenuidade parecia assusta-lá, mas seu argumento era muito bom.

- Ah! Mas isso não é sério, são só modos de dizer.

- Mas basta uma coisa da errado para elas dizerem isso, não é? Imagino que seja muito mais fácil: dizer que perdi e recomeçar, assim como num jogo, do que dizer que meu "sonho" virou um "pesadelo", e mudar ou se conformar com a idéia. Assim como você mesmo disse, são só maneiras diferentes de expressar como vivemos e consideramos a vida...

E foi com essa lembrança e a ultimas palavras do livro, que ele o fechou. Ergueu-se de onde estava, disposto a fazer o mesmo que o personagem principal havia vívido. Seguiu até o balcão da loja de sapatos.

- Bom dia, a senhorita Queiroz, trabalha aqui? - até o jeito como o doutor conversava no livro com seus pacientes ele havia copiado.

- A senhorita o que? - a moça não conhecia o sobre-nome das pessoas que trabalhavam junto com ela. E ele percebeu isso.

- Cristina Queiroz.

- Sim, sim. Mas ela ainda não chegou, se quiser, chamo outra pessoa para lhe atender...

- Não é necessário - ele interrompe - Só entregue este livro a ela e este bilhete, está certo?

- Tudo bem. - "Nem pra comprar um tênis" resmungava internamente.

- Tenha um bom dia, madame.

- Bom dia... -  A moça ficara impressionada com a elegância e educação que o moço apresentava. - Não pode ser real... - ela pensara.
 Logo quando sua colega chegou, ela entregou o presente do senhor e contou-lhe seus respectivos atributos.

- Não faço a miníma idéia de quem seja - Cristina dizia enquanto sua amiga tagarelava dizendo que ela tinha um namorado. Ela então pegou o bilhete e leu em voz alta, praticamente obrigada por sua querida coleguinha inxirida.

"Senhorita Cristina, 
espero que goste do presente. 
pag. 152"

- Não tem nenhuma assinatura? - o que era uma suposição, agora havia se confirmado: isso era muito estranho.

- Um admirador secreto? - Amy ficou animada com a idéia.

- Não sei. Em pleno século XXI? Isso parece coisa de pscicopata...

- A para de falar besteira! Você contou que ai tem um numero de uma pagina... 

- É verdade. 152.

- Ora! Abra essa página e vamos ver o quanto psicopata esse cara é! - Enquanto Amy brincava, Cristina ficava mais aborrecida.

-Esta bem, esta bem. - passou a atravessar as páginas e parou na 152. Havia uma frase que precedia um capítulo.

"Você quer jogar algo? Que tal brincar com emoções e sentimentos? Vamos! Há um mundo a ser descoberto, você só precisa de um guia."

Se antes era estranho, agora passou a ser bizarro.

- Hum, isso tá me cheirando a conquista no ar.

- Não enche Amy. Já te disse, isso está com cara de psicopata. Acho que vou avisar a polícia.

- A Cris tem um admirador secréto, A Cris tem um admirador secréto... - A essa hora, mais duas garotas já sabiam o que estava acontecendo.

- Dá pra parar por favor.

- Cris, você acha que um psicopata te daria um livro? Ah! faça me o favor, né? Para de imaginar coisas, e continua lendo.

- Acabou... só tinha isso.

- Xii, acho que ele se esqueceu de colocar onde vocês poderiam se encontrar.

- De qualquer jeito, eu não iria mesmo. Agora vou resolver de sair com estranhos por ai? Nem pensar.

E assim termina a algazarra para Cristina e suas amigas. Mas mau sabia ela que aquilo era um começo de algo que ela jamais se esqueceria.

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Fantasy of Love - Capítulo 1: O Desconhecido






sábado, 19 de fevereiro de 2011

Filosofia em animes

Bleach
"Eu amo o céu da noite, Kaname.
Porque o céu da noite é similar ao mundo.
É cheio de escuridão e tem algumas pequenas luzes,
Mas existem nuvens que tentam esconde-las.
Kaname, eu quero me tornar alguém que remove essas nuvens...
Eu quero remover essas nuvens e então nenhum único brilho será perdido, Kaname."

Pain
"Se há vingança na justiça, então essa justiça criará mais vingança. E iniciará um círculo de ódio."

"Porque as pessoas só aprendem com a dor. A dor causada por uma explosão que mataria metade da população faria as pessoas temerem seu poder e estabelecer uma nova ordem, criando assim um mundo perfeito. Mas isso só duraria algum tempo, até que alguém resolvesse tomar o controle um dos outros novamente. Então outra bomba deverá ser destruída, e assim a sucessivamente. Criando períodos de paz temporária no mundo."

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Uma nova perspectiva?

Como pude, durante tanto tempo, não percebê-la.
Desde pequeno presente em minha vida.
Crescendo junto comigo, porém, muito mais rápido se desenvolvia.
Chegou a me dar grandes broncas e grandes conselhos.
Entendia o que eu sentia, até mesmo quando eu já não compreendia.
Certas vezes me dava arrepios escutá-la. Com toda sua beleza e magnificência.
Arrepios causados sempre que se atingia a alma, e, para ela, era muito fácil o fazer.
Causava vibrações que percorriam meu corpo; algo que só fui capaz de sentir com ela.
Transborda emoções e sensações, principalmente, naquelas que possuem sensibilidade
e que apreciam os diversos tipos, de sua arte.
Em um período, cheguei a participar ativamente dentro dela.
Tempos que contava as horas para estar ao seu lado, e que foram perdidos mais tarde.
Mas agora você apareceu de novo e com o pacote completo.
Eu temia seguir o seu caminho, temia os desafios que você poderia proporcionar.
Desafios que iam totalmente contra o desvio de minha personalidade que possuia.
Entretanto, motivos maiores me fizeram supera-los.
E razões, ainda maiores, me fazem pensar que segui-la é a melhor opção.
Fazer parte de ti é eternizar-se para sempre.
É poder expressar quase tudo que queremos.
E dividir tudo isso com os outros.
Pois esse é o maior prêmio.
Tanto para quem produz.
Quanto para quem ouve.
Saudável para mim.
e para todos nós.
que compartilham.
uma complexa
e tão simples
Música.

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