"
- Quer entender a vida? Suponha um jogo de RPG: há um personagem que
você controla cujo destino já está traçado pelo enredo do jogo.
Entretanto, há finais diferentes dependendo do que você fazer, das
decisões que tomar. Este personagem está em um mundo no qual, pra ele, é
a sua realidade e nada além disso existe. Logo, ele não tem consciência
de que algo o está guiando e controlando. Você empresta
para ele parcialmente certas habilidades: movimentação, raciocínio,
analise e discernimento da situação atual e futura. Ele não tem
consciência disso, mas você sim, afinal, é você quem está no controle. E
embora para ele certas situações pareçam impossíveis e arriscadas
demais, você sabe o que está fazendo e como prepará-lo para as
adversidades que há de vir. O personagem possuí seus próprios
pensamentos e diálogos gerados dentro daquele contexto, embora haja algo
maior o comandando... - deu uma pausa e olhou nos olhos da criança,
concluindo: - Agora imagine que você é esse personagem."
Reflexões, contos, poemas, frases. Baboseiras filosóficas, fantasiosas, rimadas e por aí vai.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
terça-feira, 1 de abril de 2014
O Homem Sem Passado
" - Quando escrevemos, parte do que sentimos fica no papel - comentou com seu amigo.
- Comigo acontece diferente... - explicou ele: - dei ao lápis o poder de apagar o passado. Funciona assim: sempre que escrevo algo que aconteceu comigo, tenho permissão para esquecer aquilo. Ás vezes acho que nos apegamos as lembranças por dó, por receio de um dia perdê-las e ficarmos sem uma história. Então faço assim: escrevo. Quando termino, é como se não me pertencesse mais. Faz parte de outra história, feito um livro ou um filme que vi e do qual ainda me recordo. A impressão que dá, é que nem vivi aquilo. O que era pesado fica leve. O que tinha efeito sobre mim, desaparece."
- Comigo acontece diferente... - explicou ele: - dei ao lápis o poder de apagar o passado. Funciona assim: sempre que escrevo algo que aconteceu comigo, tenho permissão para esquecer aquilo. Ás vezes acho que nos apegamos as lembranças por dó, por receio de um dia perdê-las e ficarmos sem uma história. Então faço assim: escrevo. Quando termino, é como se não me pertencesse mais. Faz parte de outra história, feito um livro ou um filme que vi e do qual ainda me recordo. A impressão que dá, é que nem vivi aquilo. O que era pesado fica leve. O que tinha efeito sobre mim, desaparece."
Encontro em Sonhos
"...Seus
olhos eram diferentes: eram verdes, porém, sua íris não possuía o
contorno preto envolta, apenas ia desaparecendo no branco. Sua pupila
tinha o formato de uma Rosa dos Ventos. Ela percebeu meu espanto, e como
se houvesse lido minha mente, retribuiu o elogio inculto:
- Você tem os olhos da cor do armário de Nárnia, repleto de fantasia e mistério."
- Você tem os olhos da cor do armário de Nárnia, repleto de fantasia e mistério."
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